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Na Web, pequenos já podem enfrentar os grandes e vencer

Na Web, pequenos já podem enfrentar os grandes e vencerCom a massificação de acesso e interatividade, a maré está para peixe, principalmente os pequenos. Eles têm a vantagem de trazer novos conceitos, serem mais ágeis, não hesitam em errar e se adaptam rápido, com uma enorme energia para gastar. Os melhores negócios se fazem assim, com idéias apaixonantes, que movem pessoas e equipes como peixes e cardumes.

Ou seja, estamos falando do motor principal para as empresas, que fará diferença na internet. Não é capital ou investimento ou tamanho, mas a força vital de fazer, realizar, empreender, buscando trabalho e vida melhor com prazer e paixão.

Este sentimento está no ambiente da grande rede e pode servir de lição para todos. Assim surgiram empresas como Google, Twitter e outras. Empreendedorismo é também uma paixão para nós e não faltam empresários brasileiros bens sucedidos.

Siga os conselhos abaixo para sua empresa ou negócio marcar território na web e se fazer presente:

1 – Mergulhe, nade: estar na web é fundamental
Pode ser por site, blog, Facebook, Twitter. Existem muitas opções para quem ainda não explorou o ambiente, mas é fundamental começar logo. Os peixes são extremamente sensíveis ao ambiente. Você deve atuar assim na internet, observando tudo, seguindo os movimentos. Quem está há mais tempo nestas águas tem alguma vantagem, mas nada que você não possa alcançar com esforço e entusiasmo. Na web, qualquer um deve aprender a nadar melhor a cada dia.

2 – Nade rápido, corra atrás: a comunicação é você, a sua cara
Esqueça os modelos e soluções da era pré-web. Dá para fazer muito barulho sem a verba enorme de mídias tradicionais ou equipes grandes.

E claro, ninguém melhor do que você mesmo para “vender o peixe”. Conceito ou Design não vão substituir isso, mas podem aprimorar e dar uma forma certa para as peças e meios de comunicação adequados.

3 – Marketing digital, mídias e redes sociais: descubra quem entende seu ritmo
Para este aspecto seja tão exigente quanto é com você mesmo. Nunca tantos profissionais tornaram-se peritos nos mesmos assuntos. Avalie bem, troque idéias, peça propostas, planos. Contrate profissional, agência ou assessoria que fale a sua linguagem. Mais que orçamento, discuta parceria, comprometimento e criatividade. E saiba exigir o troco, pois com os novos recursos da comunicação dá para avaliar muito bem resultados e retorno, a curto e médio prazo.

4 – Tudo depende dos outros: adapte-se aos cardumes
Quem não entender a linguagem dos cardumes e das correntes marítimas não conseguirá resistir às variações da maré. Isto vale não só para concorrentes, e mercado, mas principalmente para clientes e consumidores. Querendo ou não, você está ligado por um fio invisível a cada um deles. Aproveite esta conexão para passar boa imagem, respeito e qualidade de atendimento e serviço. Qualquer desatenção ou erro fará o ruído disso ter um efeito inverso, podendo passar de um para milhões. Saiba monitorar, ouvir e principalmente, dialogar.

Nestes mares digitais, seja qual for o tamanho dos peixes, agora eles tem o poder e a oportunidade de provocar grandes ondas. Mas na web, como nos oceanos, tudo muda muito, o tempo todo. Para você e para milhões, em qualquer negócio, respirar e nadar passa a ser uma questão de vida e morte.

Tem muito peixe grande correndo atrás dos cardumes. Portanto, seja como for, pense e aja rápido.

Por Roberto Tostes – Ponto Marketing

Case: O que aprender com os erros da Mesbla

Incapacidade de adaptação às mudanças do varejo e descentralização administrativa contribuíram para o naufrágio da empresa


A partir da década de 1960, o varejo brasileiro viu a expansão das lojas de departamento. Durante os anos seguintes, a Mesbla viveu
seu período áureo. A dificuldade em compreender o novo momento do mercado, no entanto, foi um dos principais fatores que levaram a empresa à falência, em 1999. A exemplo do que aconteceu com a Mappin, que atuou durante 86 anos em São Paulo, a Mesbla viu o seu modelo de negócio ruir com o surgimento de um novo consumidor, que exigia um atendimento mais especializado, encontrado principalmente em lojas menores instaladas em shoppings.

O crescimento da loja de departamentos, com sede no Rio de Janeiro e que chegou a ter 180 pontos de venda espalhadas pelo país, trazia ares de primeiro mundo ao Brasil. Acostumado ao comércio de bairro, que oferecia pouca variedade e concentração de produtos, o consumidor se surpreendeu com a estrutura da Mesbla e suas unidades, que raramente tinham área de venda inferior a três mil metros quadrados.

O desenvolvimento dos shopping centers nos anos 1980 levou a Mesbla para os centros comerciais, com lojas âncoras, contribuindo para o crescimento do fluxo de clientes nos empreendimentos. Ironicamente, este movimento foi um dos fatores que derrubou a empresa. “Ao aderir aos shoppings centers como novo canal de venda, a Mesbla perdeu espaço para as lojas especializadas que ofereciam variedade de produtos aliados a um atendimento mais qualificado”, diz Marcelo Boschi, professor e especialista em Branding da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Crescimento da concorrência
O extenso sortimento de produtos comercializados, que incluía moda, brinquedos, máquinas, uma rede de crédito própria e investimentos no setor náutico e automobilístico, tornava o conhecimento dos colaboradores pouco específico. O próprio formato de operação das lojas de departamento também estimulava o autosserviço, característica incompatível com o comportamento dos consumidores.

Mas não foram apenas os shoppings que influenciaram as mudanças. O surgimento dos hipermercados, comercializando categorias como têxteis, bazar e equipamentos, também contribuiu para alterar a dinâmica geográfica do consumo. Enquanto os clientes tinham que se deslocar para os centros das cidades, locais onde a Mesbla instalou a maior parte de suas unidades, os shoppings e hipermercados trouxeram essa oferta de produtos para os bairros onde os consumidores residiam, desviando o fluxo para essas áreas.

Além de lidar com a concorrência dentro dos malls e hipermercados, a Mesbla ainda tinha que competir com as redes de varejo de eletromóveis e confecções, que começaram a se expandir na década de 1980, como Ponto Frio e Casas Bahia. A descentralização administrativa da empresa foi outro elemento que interferiu para agravar a situação. Nos anos 1990, a Mesbla contava com 40 diretores, o que tornava a implementação de qualquer medida muito lenta. “O varejo é um segmento que necessita de respostas muito rápidas. Cada dia é um desafio. No caso da Mesbla, o desacordo entre o modelo de gestão e as práticas do mercado foi responsável por contribuir negativamente para o rumo dos negócios”, explica Roberto Kanter, professor de MBA da FGV Management, em entrevista ao portal.

Tentativa frustrada
A situação econômica do Brasil também foi um dos elementos que colaborou para piorar o quadro da companhia. A forte inflação no fim dos anos 1980, que variava de 50% a 60% em um mês, abalou a relação, já fragilizada, entre a empresa e seus fornecedores. A solução administrada pelos dirigentes da companhia foi o fechamento de lojas e a demissão de funcionários. Dos 180 pontos de venda, restaram apenas 34 e nove mil funcionários perderam seus empregos, restando apenas seis mil.

Em 1997, Ricardo Mansur comprou a empresa com o intuito de unir as operações da Mesbla e da Mappin e fortalecer o modelo de negócio. Dois anos depois, em uma última tentativa de salvar a companhia, Mansur apelou para a mobilização dos colaboradores. Os funcionários foram incentivados a realizar uma passeata com o objetivo de pressionar o BNDES a ceder um empréstimpo de R$ 102 milhões, que seria usado como capital de giro.

Outra intenção era valorizar a Mesbla, para atrair a atenção de grupos estrangeiros. A rede de varejo norte-americana JC Penny demonstrou interesse, mas pensou duas vezes antes de comprar a empresa, que nas mãos de Mansur alcançou a dívida de R$ 1,1 bilhão. A decisão sobre o empréstimo teria que ser aprovada por seis bancos, que injetariam cada um R$ 17 milhões. Apenas o Bradesco e o GE Capial apoiaram a medida. O Banco Central, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o próprio BNDES rejeitaram o projeto. Sem salvação, a empresa fechou as portas.

 Retorno ao e-commerce
Mesmo com a falência da operação da Mesbla no Brasil, a marca parece ter mantido o prestígio entre os consumidores. Em uma tentativa de manter a Mesbla viva foi criado um e-commerce em 2009. A empresa Telemercantil comprou os direitos da marca, que ainda pertenciam à família Mansur, para vender maquiagens, roupas e acessórios para o público feminino.

O objetivo era rejuvenescer a marca, e mais tarde ampliar a oferta de produtos disponíveis, com operação apenas online. A tentativa fracassou, devido a desentendimentos entre as empresas que estavam construindo o site. Por outro lado, a Mesbla provou que ainda está forte na mente dos brasileiros, já que o portal teve sete milhões de usuários cadastrados como possíveis clientes.

“Não existe formato que seja bem sucedido por todo o tempo. Independente dos erros de gestão, o próprio modelo de loja de departamento full line, como eram a Mesbla e a Mappin, entrou em colapso. Salvo algumas poucas exceções, nos Estados Unidos e na Europa, este formato não agrega mais valor para o consumidor”, diz Eugênio Foganholo, Diretor da Mixxer, consultoria de bens de consumo, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing

Digitalizando pequenas empresas: Fazendo um Website

Não sei porque “especialistas” ainda enquadram um site institucional como sendo uma nova mídia, algo revolucionário e desbravador. Ter um site para uma empresa já deve ser encarado como sendo parte do marketing tradicional e obrigatório para todo tipo de organização.

Muitas pequenas empresas não seguem esse conselho e deixam de aproveitar todas as vantagens que um site pode proporcionar. Entram na conversa de gurus-pé-de-escada e acreditam que um site é algo muito além das suas necessidades reais de divulgação, deixando sempre o lançamento do seu site “pro ano que vem”. Enquanto esse pensamento perdurar, pequenas empresas continuarão a gastar muita energia no marketing e não usufruirão devidamente seus frutos.

A importância de um site para uma empresa é conhecida por muitos, mas vale a pena ressaltar que:

  1. Um website permite expor a empresa, seus produtos e marca constantemente na internet;
  2. Um website permite que os clientes achem a empresa facilmente (se o site tiver sido bem feito);
  3. Um website permite que os clientes entrem em contato com a empresa, mesmo se a empresa não estiver em seu expediente normal;
  4. Um website permite que os produtos e serviços sejam vistos em detalhes quantas vezes o cliente quiser;
  5. Um website inclusive permite que os clientes adquiram os produtos ou contratem os serviços a hora que quiserem;
  6. Etc;
  7. Etc;
  8. Etc.

Se, mesmo com todas as vantagens, sua empresa ainda teimar e dizer que um site é artigo de luxo, perda de tempo ou coisa pra nerd, reflita, pois seus concorrentes podem não pensar dessa mesma forma cavernosa.

Conhece alguma empresa que ignora a ideia de um site e acha a internet inútil? Fala pra gente nos comentários!

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